O ranking, elaborado anualmente por uma consultoria internacional da área da educação, com sede nos Emirados Árabes Unidos, colocou a Universidade Estadual de Londrina em 35º lugar do país quando o assunto é pesquisa científica. A UEM aparece logo depois, na 36ª posição entre as principais instituições de ensino superior brasileiras em 2023.

Nesta edição, foram avaliadas mais de 20 mil universidades, públicas e privadas, de 95 países, sendo que 54 brasileiras ficaram entre as 2 mil mais bem colocadas. As duas instituições de ensino paranaenses fazem parte de um grupo que tem apenas cinco estaduais, entre elas a USP e a Unicamp.

A consultoria internacional lista as universidades de acordo com sete indicadores agrupados em quatro áreas: educação, empregabilidade dos estudantes, qualidade do corpo docente e desempenho das pesquisas. Nesse último quesito, são avaliadas a quantidade de trabalhos publicados, o total de citações e o número de estudos publicados.

Os dados são compilados a partir de uma plataforma americana que funciona como uma ferramenta de pesquisa e análise de dados de toda produção acadêmica mundial.  A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, professora Silvia Meletti, destaca a qualificação de todo corpo docente como o grande diferencial da universidade na produção científica.

Entre as paranaenses, além da UEL e da UEM, aparecem no ranking a Universidade Federal do Paraná, que ficou em 11º lugar, a UTFPR, em 37º, e a PUC, na posição 44.

De acordo com o Governo do Estado, a previsão orçamentária de quase R$ 412 milhões para o financiamento de projetos estratégicos em 2023, anunciada em março, é mais de 300% superior à de 2022, quando foram aplicados pouco mais de R$ 96,5 milhões.