Representantes dos movimentos sociais que pedem a revogação do aumento do IPTU, em Londrina, questionam a posição da mesa executiva da Câmara. Mais de 12 mil assinaturas foram invalidadas.
O grupo acredita que há pouca vontade política para resolver a questão do imposto que está pesando tanto no bolso do contribuinte.
Revoga IPTU. Esse foi o pedido dos 15 representantes de movimentos sociais, que percorreram os corredores da câmara de vereadores pouco antes do início da sessão desta quinta-feira. Eles também exibiram uma faixa com imagem de uma pizza, sugerindo preocupação com o andamento do processo. Um dos membros do movimento, André Trindade, questiona o posicionamento da Câmara.
A polêmica teve início depois de uma análise de assessores. Das mais de 18 mil assinaturas necessárias para colocar o projeto em discussão, 12 mil foram invalidadas. Somente 8.377 são títulos de eleitores regulares. O advogado e membro do movimento, Jorge Custódio, discorda da quantidade de erros alegado pela câmara e faz criticas.
O procurador jurídico do município, Miguel Aranega, alega critérios técnicos na conferência das assinaturas.
Os representantes do movimento ainda não foram notificados por isso, o prazo de 30 dias para a regularização do abaixo assinado não começou a valer. O grupo pode ainda entrar com requerimento pedindo mais prazo para recolher o número válido de assinaturas. Na manhã desta sexta-feira, o movimento se reúne com representantes do ministério público para pedir apoio.