SEGUNDA, 11/05/2020, 18:55

Residentes do Hospital Santa de Londrina estão sem receber bolsa auxílio do governo federal e paralisam atividades

Os profissionais do primeiro ano seguem de braços cruzados por até 10 dias.

Equipe de residentes multiprofissionais do Hospital Santa Casa de Londrina estão com as atividades suspensas por tempo indeterminado por falta do pagamento da bolsa auxílio do governo federal.

Os recursos deveriam ter sido pagos no início do mês pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o residente Denner Melo, do primeiro ano de residência da equipe multidisciplinar, todos os 20 residentes bolsistas estão com as atividades paralisadas e não receberam os empenhos referentes ao mês passado e outros 12 estão sem receber há dois meses.

A bolsa de pouco mais de R$ 3,3 mil é de extrema importância para muitos que vem de outras cidades para a residência.

A classe também protesta contra o reajuste da bolsa que não é corrigida desde 2016.

Os médicos residentes também estão com atrasos nas bolsas, mas não paralisaram as atividades.

Em nota a assessoria da Santa de Londrina informou que apesar da paralisação dos residentes multiprofissionais do primeiro ano os atendimentos na unidade seguem normalmente.

“Para evitar prejuízos no atendimento, houve remanejamento interno da equipe multiprofissional e dos R2, os residentes do segundo ano da residência multiprofissional.

A coordenação da Residência Multiprofissional (Coremu) da Santa Casa de Londrina ressalta que o pagamento das bolsas aos residentes é feita diretamente pelo Ministério da Saúde, sem nenhuma interferência do Hospital. A coordenação da Coremu destaca ainda que, desde a entrada dos residentes na Santa Casa, em março, atendeu e continua atendendo todos os requisitos e solicitações do Ministério da Saúde, com envio e atualizações de dados de cadastro dos residentes, seguindo orientações do próprio Ministério.

Na Santa Casa de Londrina são 40 residentes multiprofissionais: 20 R1 e 20 R2. Eles se dividem entre Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia nas áreas de Urgência e Emergência e Terapia Intensiva.”

Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, mas até o fechamento desta edição não recebemos resposta.

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