Retomada da obra do Flores do Campo, na zona norte de Londrina, entra na PAC do Governo Federal
Cohab informou que ainda não tem detalhes sobre o projeto habitacional que foi interrompido em 2016. Caixa Econômica terá que pedir reintegração de posse da área invadida por dezenas de famílias
O empreendimento, incluído no programa Minha Casa, Minha Vida no governo de Dilma Rousseff, foi orçado em R$ 82,8 milhões, mas apenas parte do esqueleto de alguns prédios foi erguida no conjunto Flores do Campo, na zona norte de Londrina. O local foi ocupado em 2016 por dezenas de famílias e até agora a Caixa Econômica, banco que financiaria a obra, não resolveu o impasse.
De acordo com informações do jornal Folha de Londrina, a retomada das obras é um dos projetos previstos dentro do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado na última sexta-feira (11) pelo governo federal.
O Novo PAC deverá destinar R$ 107,2 bilhões para a execução de obras e serviços no Paraná. Em Londrina, a lista inclui a entrega de 1.372 unidades habitacionais do Flores do Campo
Em nota encaminhada à CBN Londrina, a Cohab (Companhia de Habitação de Londrina) informou que quem pode falar neste momento sobre obras do PAC é a Caixa Econômica, que move ação sobre o Flores do Campo, que se encontra no TRF4, e a Casa Civil do Governo Federal.
A diretoria da Cohab Londrina informou que buscando alternativas junto ao Ministério das Cidades, porque considera a questão do Flores do Campo é crucial para o diminuir o déficit de moradias da cidade.
A CAIXA informou empreendimento contratado está ocupado irregularmente desde 2016, tendo sido adotadas as medidas judiciais previstas em lei para a reintegração de posse das unidades, que aguarda decisão judicia em trâmite 1 Vara da Justiça Federal em Londrina.
O banco informou ainda que acompanha a evolução do processo e, assim que a desocupação ocorrer, será possível avaliar as intervenções e valores necessários para a conclusão do empreendimento.