QUINTA, 14/05/2020, 09:10

Reunião discute regras para reabertura das academias em Londrina

Proposta já está nas mãos do COESP para que o prefeito decida sobrepor a decisão do governo do estado em manter os estabelecimentos fechados.

Uma reunião das comissões de Educação Cultura e Desporto, e Seguridade Social da Câmara de Vereadores discutiu a reabertura das academias em Londrina, que seguem proibidas de obedecendo um decreto do governo estadual. Participaram representantes das academias, da Fundação de Esportes, Hospital Universitário e Conselho Regional de Educação Física do Paraná.

Em pauta, alternativas de prevenção para garantir que as atividades sejam retomadas sem expor ao risco tantos os frequentadores quanto os funcionários das academias. Londrina conta com 200 estabelecimentos que empregam cerca de quatro mil pessoas.

O delegado do Conselho Regional, Rui Lopes da Silva, fez um apelo para o retorno das atividades, dando como exemplo outras cidades do estado que voltaram aos trabalhos há um mês sem registros de casos de Coronavírus.


A superintendente do Hospital Universitário, Vivian Feijó, que também é integrante do Coesp, Centro de Operações de Emergências em Saúde Público, grupo de especialistas responsável pela tomada de decisões relativas ao Coronavírus, listou uma série de precauções que devem ser tomadas caso seja definida a volta das academias.


O presidente da Fundação de Esportes de Londrina, Sandro Henrique Moreira dos Santos, afirmou que foi entregue ao Coesp um caderno de procedimentos a serem adotados para o retorno das atividades com segurança.

 

As ações não ficam restritas apenas às academias que oferecem atividade física. Augusto Bogo, proprietário de uma academia de dança, afirmou que a paralisação dos trabalhos trouxe reflexos negativos a quem usa a dança de forma terapêutica na parte física e mental.


Na semana passada, quando autorizou o funcionamento de shoppings e galerias, o prefeito Marcelo Belinati afirmou que a reabertura das academias entraria na pauta de discussões das próximas reuniões do Coesp. Desde então, funcionários e proprietários de estabelecimentos realizaram uma série de protestos em frente à prefeitura.
Na última segunda-feira, um decreto do governo federal classificou a prática esportiva como serviço essencial, mas conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, estados e municípios têm autonomia para definir as atividades que seguem em funcionamento.

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