A base aeromédica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, aqui de Londrina completou cinco anos, com quase 3 mil horas de voo e mais de 2,8 mil ocorrências atendidas em toda a região Norte. As equipes, que atuam em um raio de até 250 quilômetros, têm um comandante, um médico e um enfermeiro, e a média semanal é de cinco a sete ocorrências, de curta e longa distância, somando aproximadamente 45 horas mensais. Entre os atendimentos mais frequentes, casos de infarto, AVCs, acidentes de trânsito e outros traumas graves. 

Atualmente, a base de Londrina tem nove médicos, seis enfermeiros, dois pilotos e dois mecânicos. Além das emergências, o serviço aéreo do Samu também auxilia no transporte neonatal e de órgãos. Durante os cinco anos de existência, foram mais de 2 mil voos em parceria com o Sistema Estadual de Transplantes. O Samu de Londrina atua em cinco Regionais de Saúde, que somam 97 municípios e uma população de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. 

O coordenador da Rede de Urgência macro Norte da Sesa, Marcos Laurentino da Silva, explica que, no caso do serviço aéreo, os cinco anos de atendimento representam muitas vidas salvas. 

Atualmente, o Samu de Londrina funciona em prédios adaptados, um deles na rua Maranhão, onde fica a Central de Regulação, e outro na Rua Dib Libos, na zona leste, onde fica a garagem das ambulâncias. 

O prédio da nova sede do serviço, em fase final de construção, está num terreno de mais de 4.700 m² e tem quase 2.200 m² de área na avenida Dez de Dezembro, perto do Terminal Rodoviário.

Com valor licitado de R$ 4,5 milhões, a nova sede do Samu vai ter quatro pavimentos. O piso térreo terá um estacionamento para as ambulâncias, refeitório, alojamentos, além do heliponto. No primeiro andar ficará a sala da equipe do Central Reguladora de Urgência, a sala de rádio, e outros espaços.

A regional do Samu foi inaugurada em 2004, tem 180 funcionários e diariamente o serviço registra, em média, 650 ocorrências.