Secretaria de Saúde de Londrina divulga novo balanço da varíola dos macacos
Município segue com as três confirmações da semana passada e soma agora 22 casos suspeitos em investigação.
O segundo boletim epidemiológico sobre a varíola dos macacos ou Monkeypox foi divulgado na manhã desta terça-feira pela Secretaria de Saúde de Londrina. Em relação ao informe da semana passada, houve um aumento dos casos notificados da doença, de 18 para 33. De acordo com o novo balanço, o município permanece com as três confirmações e passou dos 13 casos suspeitos do último boletim, para 22.
Todos eles seguem sendo analisados pelo Laboratório Central do Estado, o Lacen, em Curitiba, e de lá são enviados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os três pacientes londrinenses com resultado positivo para varíola dos macacos, de acordo com a Secretaria de Saúde, continuam em isolamento domiciliar e são monitorados pelas equipes da pasta. Os parentes e os contatos próximos também estão sendo acompanhados.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, sete notificações da doença foram descartadas e um exame teve resultado inconclusivo. A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, pelo contato com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa contaminada ou pelo contato com objetos de pessoas já infectadas.
A infecção causa erupções na pele que, geralmente, se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem. Outros sintomas são febre, seguida de inchaço nos gânglios e dores musculares e na cabeça.
A primeira recomendação é ficar atento ao surgimento repentino das lesões pelo corpo, independentemente do motivo. E se isso ocorrer, a pessoa deve procurar, imediatamente, uma unidade de saúde, para ser avaliada por um profissional. De acordo com a Prefeitura, todas as UBSs de Londrina estão preparadas para atender os casos suspeitos da Monkeypox.
No Brasil, o primeiro caso da varíola dos macacos foi confirmado, em São Paulo, no dia 9 de junho. Até esta terça-feira, o país tinha 3.896 positivações para a doença. Em todo o mundo, são quase 43 mil casos registrados em 98 países, e 13 mortes.