Secretaria de Saúde emite orientação técnica a hospitais sobre como proceder para a identificação de casos de varíola dos macacos em Londrina.
Secretário garante que medida faz parte da rotina da rede municipal, e que, no momento, não há nenhuma suspeita em investigação no estado.
Com o Brasil confirmando os primeiros casos da chamada varíola dos macacos nos últimos dias, a Secretaria de Saúde de Londrina se antecipou e já emitiu uma orientação técnica aos hospitais sobre como proceder para a identificação de situações suspeitas relacionadas à doença na cidade. A ideia é fazer um mapeamento para acompanhar o diagnóstico de pessoas que, porventura, chegaram de viagem de países que já registraram muitos casos da infecção viral. Já são mais de mil casos confirmados fora da África, onde a doença é endêmica, sendo que praticamente a metade deles foi registrada no Reino Unido e na Espanha.
A transmissão se dá principalmente durante contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo por lesões na pele, pelo sistema respiratório ou pelas cavidades, como os olhos, o nariz e a boca. O infectado demora de 5 a 21 dias para apresentar sintomas. Geralmente, eles são leves e costumam desaparecer, mesmo sem tratamento, em três semanas.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, calafrios e exaustão, além do desenvolvimento de erupções cutâneas pelo corpo.
Em entrevista à CBN, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, destacou que a emissão da nota técnica aos hospitais faz parte da rotina da rede municipal, que, segundo ele, passou a estar em alerta em relação à varíola dos macacos após orientações por parte do setor de Vigilância em Saúde tanto do Governo do Estado quanto da União. Apesar disso, Machado garantiu que, no momento, não há nenhum caso da doença em investigação no estado e muito menos na cidade.