Durante o Seminário Final do Plano foram apresentadas as diretrizes que as cidades do Estado devem seguir para avançar no tema. O Plano Estadual trata do planejamento e da gestão dos resíduos sólidos urbanos, da saúde, construção civil e industriais, entre outros e traz as metas de curto, médio e longo prazo, que devem ser cumpridas pelas cidades paranaenses nos próximos 20 anos.

De acordo com a geógrafa do setor de Resíduos Sólidos da Secretaria do Ambiente, Mariza Pissinati, que representou Londrina na apresentação, o Plano é de extrema importância para o estado, já que faz um diagnóstico técnico detalhado da situação dos municípios paranaenses e as metas que devem cumprir para avançar na questão.

As informações para a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos foram coletadas por instituições públicas, como IAP, Embrapa, IBAMA e as próprias Prefeituras, e ainda pela análise de questionários aplicados aos gestores públicos, visitas a aterros, cooperativas de tratamento de resíduos e empresas de 66 municípios.

Mariza Pissinati diz que, em relação a outras cidades, Londrina vai bem em muitos aspectos, e cita o aterro sanitário municipal como um equipamento que garante a destinação final e o tratamento adequado dos resíduos sólidos gerados na cidade.

A técnica da SEMA afirma que um dos principais problemas enfrentados atualmente pelo poder público são os lixões clandestinos.

Segundo Mariza Pissinati, a implantação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos depende da velocidade com que cada estado elabora seu Plano Estadual. Ela destaca a união dos municípios e afirma que o Paraná, e a região sul de forma geral, estão mais avançados no tema.