A Operação Choque de Ordem começou no início do ano, implementada pela gestão de Tiago Amaral (PSD) à frente da Prefeitura.

Até a última semana, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Defesa Social, foram realizadas inspeções em 38 locais, com abordagem de 225 pessoas. Até aquele momento, sete pessoas haviam sido presas flagradas com drogas como crack, maconha e cocaína. Também foi presa uma pessoa que tinha a tornozeleira eletrônica rompida.

O secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, comentou sobre os resultados e objetivo de reforçar a segurança na região central de Londrina.

Ainda de acordo com Juliani, o maior número de pessoas em situação de rua em Londrina são motivadas pelo uso de drogas.

Na segunda-feira (13), o Ministério Público instaurou um Procedimento Administrativo para acompanhar e pedir esclarecimentos à Prefeitura sobre a Operação Choque de Ordem.

No documento, o MP pede, em caráter de urgência, informações de como e por quais serviços está sendo realizada a abordagem das pessoas em situação de rua, como está sendo feita a abordagem e se a assistência social esteve presente.
 

O MPPR deu um prazo de cinco dias para ter as respostas sobre as ações na Operação Choque de Ordem, o secretário de Defesa Social, já se adiantou e detalhou um dos questionamentos feito pelo órgão público, em relação aos mocós de Londrina.

O órgão ainda quer saber quais foram os encaminhamentos e serviços de acolhimento prestados às pessoas em situação de rua nas abordagens, se foram realizadas desocupações em edifícios ocupados por essas pessoas e para quais serviços de acolhimentos elas foram encaminhadas.