A ADA, principal entidade que resgata e cuida de animais abandonados em Londrina, está precisando de ajuda. No domingo (19), a fundadora da ONG, Anne Moraes, usou as redes sociais para dizer que estava sem ração para alimentar os mais de mil cães e gatos que, atualmente, estão abrigados na sede da associação, localizada em uma chácara no distrito da Warta, na zona norte da cidade. Pela primeira vez desde 2012, quando a ADA abriu as portas, segundo ela, os animais não receberam a ração do dia.

Mergulhada em uma dívida de R$ 50 mil com os pet shops da cidade, a entidade conta com a ajuda de doações para comprar a ração. O problema é que, ao longo da pandemia de coronavírus, o número de voluntários caiu drasticamente. De lá para cá, a ONG chegou a diminuir o número de vezes que os animais são alimentados de duas para apenas uma vez ao dia, além de trocar a marca da ração por uma mais barata. Apesar disso, o custo com o alimento continua bastante elevado.

Por dia, a associação gasta cerca de R$ 2 mil para alimentar os animais. São adquiridos 550 quilos de ração por dia ou 17 toneladas por mês. Em tom de desabafo, Anne disse à CBN que não sabe mais o que fazer para continuar com o trabalho. Ela afirmou que, além de mais doadores, a entidade precisa de uma ajuda mais efetiva por parte do poder público.

Segundo a Secretaria Municipal do Ambiente, a ADA faz parte do banco de ração do município e, nos últimos meses, recebeu quase 4 toneladas de ração para alimentar os animais. A prefeitura também pretende doar uma área para que a entidade construa uma sede própria, mas o processo ainda está em fase de elaboração. O site da ADA para mais informações é o www.adalondrina.org.br. Já o WhatsApp é o 98845-5373. Para quem quiser fazer uma doação direta, a chave PIX da entidade é o e-mail pix@adalondrina.org.br.