SEXTA, 29/04/2022, 08:00

Servidores de Londrina vão à Curitiba para lutar pela data base

Representantes do funcionalismo também querem relembrar a data marcada pela “batalha no Centro Cívico” de 2015

Os servidores públicos estaduais do Paraná realizam nesta sexta-feira (29), uma série de atos para pressionar o governo Ratinho Junior (PSD) rever a recomposição salarial dos servidores.   Um grupo de sindicatos de professores e servidores da educação de Londrina organiza uma caravana para a mobilização na capital do Estado.  

 

A concentração para o ato começa às 9h, na Praça 19 de Dezembro , de onde servidoras e servidores seguem numa caminhada que termina na Praça Nossa Senhora de Salete, no centro cívico.

 

Já em Londrina, as escolas estaduais estão abertas hoje, mas parte dos professores cruzaram os braços. Na UEL os serviços essenciais estão mantidos como Hospital Veterinário. Já o RU e outros setores estarão fechados nesta sexta-feira por conta da paralisação de servidores e professores.   

 

Apesar do período eleitoral não permitir mais reajuste esse ano, a categoria quer mostrar a insatisfação ao reajuste de 3% concedido pelo Executivo em janeiro. De acordo com a Ronaldo Gaspar, presidente do Sindiprol Aduel, há uma defesagem de 35%, dos últimos 7 anos.

Os servidores da educação no Estado consideram que o funcionalismo tem pagado caro pelas medidas fiscais e orçamentárias tomadas pela atual gestão.

O dia 29 também marca a data histórica para professores e funcionários da rede de educação que culminou com a “Batalha” ou o “Massacre” do Centro Cívico. O episódio em frente à AL (Assembleia Legislativa) deixou em torno de 200 trabalhadores feridos. Eles foram reprimidos pela PM (Polícia Militar) - que usou balas de borracha e gás lacrimogêneo - enquanto protestavam contra a reforma da previdência estadual da gestão Beto Richa (PSDB).

O ato, em Curitiba, está sendo organizado pelo Fórum de Entidades Sindicais ( FES), que congrega dezenas de sindicatos de servidores públicos de vários segmentos de todo o estado, incluindo a APP Londrina e a Assuel.

Por Guilherme Marconi

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