Sindicato das Escolas Particulares terá até a próxima segunda-feira para apresentar proposta ao Ministério Público e Procon de Londrina sobre descontos nas mensalidades
A medida é resposta de um pedido do órgão de defesa do consumidor que tem recebido inúmeras denuncias de pais de alunos sobre a falta de flexibilidade das unidades em meio à pandemia.
Representantes do Sindicato das Escolas Particulares - Sinepe devem debater com os diretores das unidades de ensino particulares ao longo dessa semana uma proposta concreta com possíveis descontos em mensalidades escolares e na quebra de contrato com as instituições.
Depois de uma reunião nesta segunda-feira com o Ministério Público e o Órgão de Defesa dos Consumidores – Procon de Londrina, ficou definido que o Sinepe tem cinco dias úteis para apresentar uma resposta concreta sobre como vai proceder com os pais para um acordo nas mensalidades.
A medida é resultado de uma medida adotada pelo Procon depois de várias reclamações de pais no órgão.
Há mais de 10 dias o Sinepe recebeu uma recomendação para que as escolas deem descontos de 30% nas mensalidades já que as aulas não estão sendo presenciais há mais de dois meses. Além de não cobrar nenhum valor para quebra de contrato.
De acordo com o coordenador do Procon em Londrina, Gustavo Richa, o desconto de 30% já foi descartado. Há necessidade do desconto, mas cada escola vai definir o desconto de acordo com a necessidade de cada pai ou responsável.
De acordo com o promotor do Ministério Público, Miguel Sogaiar, a preocupação vai além dos descontos, há também o questionamento com a qualidade do ensino à distância que está sendo realizado nesse período.
Nossa reportagem tentou contato com o representante do Sinepe, mas até o fechamento dessa edição não recebemos retorno.