O Sindicato dos professores das escolas particulares de Londrina - Sinpro notificou o Ministério Público do Trabalho contra ações de duas universidades na cidade.

Uma denuncia é sobre a Universidade Positivo que possivelmente está demitindo em massa.

A demissão de 50 professores na Universidade Positivo de Curitiba já estava confirmada,mas em Londrina, inicialmente a Universidade Positivo negou as demissões, mas após confirmação  junto aos funcionários, ficou incomunicável e não retornou mais o contato com o sindicato, é o que explica o presidente do Sinpro, André Cunha.

Ainda de de acordo com o presidente do Sinpro, André Cunha, no final da tarde da última quarta-feira, o sindicato recebeu a denuncia de que a Universidade Norte do Paraná – Unopar Londrina pretende realizar mudanças radicais nos contratos de trabalho em vigor, inclusive durante a pandemia, sob ameaça expressa de demissão, determinando a assinatura de um termo aditivo, o que caracteriza, na visão do Sinpro, vício de consentimento e assédio moral coletivo. O Ministério Público do Trabalho também foi acionado para investigar a instituição.

Em nota a assessoria de imprensa da Kroton, grupo que administra a Unopar Londrina, afirma que:

“A Unopar informa que está realizando ajustes no contrato trabalhista dos seus professores e, para essa mudança, dentro da legalidade e das normas, está propondo essa alteração mediante acordo com os docentes, através de um aditivo contratual. A instituição reforça que não houve, e nem há nenhum tipo de imposição ou ameaça. E que tudo está sendo proposto de forma transparente e natural, como de costume.

A Unopar ressalta que sempre esteve e está à disposição para o diálogo com seus professores, e com o sindicato.”

Nossa reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Universidade Positivo e com a administração da universidade, mas até o fechamento desta edição não tivemos retorno.