Na ação protocolada na Vara da Infância e da Juventude, o MP cita o Decreto Estadual, do início de março, que autorizou o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares de todo o estado. Em Londrina, a rede privada voltou no dia 8 de março, mas as unidades municipais continuam fechadas, por conta de outro Decreto, desta vez da Prefeitura.

O Ministério Público argumenta no pedido que a própria Secretaria Municipal de Educação tem afirmado que todas as escolas da rede estão preparadas para o retorno dos estudantes e pede a apresentação de um plano para a retomada das atividades presenciais. Na ação, a 22ª Promotoria de Londrina pede que haja um tratamento igual entre alunos das redes pública e privada.

A diretora de Comunicação do Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina, Regina Dirce, afirma que, em reunião na tarde desta segunda-feira, a diretoria do SidndServ decidiu se posicionar contra a volta das aulas presenciais nas escolas municipais, basicamente por conta do tamanho da rede, e defende o atual modelo da Secretaria de Educação de Londrina.

A diretora do SindServ questiona a retomada agora, quando a vacinação da categoria no Estado já começou e diz que a categoria só volta com a imunização de todos.

Ela afirma ainda que é grande a quantidade de contaminados pelo coronavírus na rede municipal, sem falar nos casos mais graves da doença e nos óbitos.

Procurada pela reportagem da CBN Londrina, a Prefeitura informou em nota que ainda não foi citada na ação do Ministério Público sobre a volta das aulas presenciais e que aguarda a decisão judicial.

A nota ressalta ainda que as escolas municipais estão preparadas para o retorno seguro das aulas, assim que as condições epidemiológicas permitirem.