O promotor de saúde pública, Paulo Tavares convocou uma reunião com o secretário municipal de saúde Felipe Machado e com representantes da 17ª Regional de Saúde para discutir a continuidade do atendimentos da clinica de psiquiatria de Londrina, que está sendo investigada pelo Ministério Público. A promotoria a acusa de fraudar prontuários médicos postergando internamento para ganhar mais do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Tavares, os órgãos foram alertados da necessidade de reincidir os contratos com a clínica.

Mas, como são 260 pessoas em tratamento em Londrina, o atendimento vai ser mantido. O promotor destaca que, o monitoramento será constante e reuniões serão feitas para discutir a situação. O MP vai convocar uma conversa com o secretário de saúde estadual, Beto Preto para rediscutir as parcerias com clínicas e repasse do SUS. Os diretores da clínica estão afastados pela justiça por 60 dias e não podem se aproximar do prédio ou se relacionar com pacientes e funcionários.

O promotor pediu também a troca dos fiscais da secretaria de saúde, do setor de auditoria para garantir uma vistoria mais rigorosa e providências mais eficazes.

De acordo com o promotor, se constatado que há envolvimento dos funcionários da secretaria de saúde, o Ministério Público vai tomar as “providências cabíveis”.  

O secretário de saúde, Felipe Machado disse que a prefeitura está empenhada a ajudar nas investigações e que o atendimento dos pacientes será mantido no mesmo lugar, pelo menos, até que as investigações sejam feitas. O vice diretor clinico vai assumir a administração e não haverá intervenção.

A clínica recebia cerca de R$ 500 mil por mês do SUS.