Suspeita de vantagem indevida para licença de pontos de food trucks leva vereador a questionar fiscalização pela prefeitura de Londrina
Denuncias chegaram a Câmara pelos próprios empresários do setor que não entendem como algumas pessoas passam à frente da lista de vagas da CMTU.
Um levantamento foi solicitado pelo vereador Guilherme Belinati, do PP, à prefeitura de Londrina sobre o licenciamento e fiscalização de food trucks na cidade.
O pedido foi feito depois de uma suspeita de vantagem indevida para licença de food trucks. Isso por parte de alguns empresários do setor que tem favorecido conhecidos para passar o ponto e não cumprem a fila e as regras para as vagas.
De acordo com Guilherme Belinati, a denuncia chegou a Câmara pelos próprios empresários do setor.
O vereador solicitou informações como: formas de adesão, critério e documentações para liberação de vagas, números de cadastrados hoje, quais os pontos ocupados e como é feita a fiscalização, inclusive depois do horário comercial.
As respostas já foram dadas ao vereador que deverá se reunir com os empresários e com representante da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização – CMTU, órgão que fiscaliza e licencia os food trucks na cidade, para os devidos esclarecimentos das dúvidas do processo de licenciamento.
De acordo com a assessoria de imprensa da CMTU, o pedido feito pelo vereador será entregue e apresentado de forma documantada.
Nossa reportagem solicitou os dados ao órgão e nos foi repassado que hoje são 20 food trucks licenciados na cidade. Cada um desses food trucks tem o direito de ocuparem vários pontos diferentes para comercializar seus produtos. Hoje estão sendo usadas mais de 60 vagas públicas, alguns comerciantes licenciados usam cinco ou mais espaços.
Nos total ainda estão disponíveis 130 locais públicos para comercialização com os food trucks. Sobre a fiscalização, o órgão respondeu que são feitas constantemente em rodízio, manhã, tarde e noite. Caso seja solicitado o alvará, e o licenciado não esteja presente e não for o comerciante do local poderá perder o alvará.
A CMTU reforça ainda que sobre as denuncias não há como furar a fila de licenciamento sem que seja descoberto pela fiscalização.