SEGUNDA, 05/05/2025, 16:04

Suspeito de matar farmacêutico na zona sul de Londrina passa por audiência de instrução

O crime foi classificado como homicídio qualificado por motivo torpe

O suspeito de matar Willian Aparecido Ferreira, no dia 27 de fevereiro dentro de uma farmácia na Avenida Inglaterra, zona sul de Londrina, passa por interrogatório nesta segunda-feira (05), em uma audiência de instrução, que pode levar o réu a júri popular.

 

A audiência de instrução e julgamento (AIJ) é um ato processual fundamental em processos judiciais, onde as partes apresentam provas e argumentos perante o juiz, que, posteriormente, proferirá uma decisão. Durante a audiência de instrução e julgamento, são ouvidas testemunhas, peritos e as próprias partes, permitindo ao juiz formar sua convicção sobre os fatos em questão.

No dia 27 de fevereiro desse ano, William Aparecido Henrique Ferreira foi assassinado dentro da farmácia onde trabalhava. De acordo com as investigações, o atirador chegou por volta das 11h25, estacionou uma motocicleta nas proximidades do estabelecimento e entrou no local fingindo ser um cliente. O suspeito pediu um medicamento e, enquanto William se virava para pegá-lo, foi atingido por diversos tiros nas costas.

A Polícia Civil concluiu o inquérito apontando que a motivação foi ciúmes, já que o suspeito acreditava que William havia se relacionado com sua companheira durante uma separação do casal. Segundo o delegado Miguel Chibani, responsável pelas investigações, o crime foi classificado como homicídio qualificado por motivo torpe.

Após análise de câmeras de segurança, o boné deixado no local do crime e o depoimento de testemunhas, as investigações apontaram Jander Bezerra da Silva como autor do homicídio.

Horas após o crime, o suspeito foi localizado com ajuda de informações da Polícia Militar, na casa dele, onde foram encontrados diversos entorpecentes, além da motocicleta preta usada na fuga. Jander foi preso em flagrante e teria confessado o crime à PM, mas depois negou em depoimento à Polícia Civil.

Por João Gabriel Rodrigues

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