Tarifa da Zona Azul sofre reajuste de quase 50% e vai a R$ 1,25 em Londrina
Motoristas passaram os últimos seis anos pagando 85 centavos por meia-hora de estacionamento rotativo na cidade. Coordenação do programa diz que os custos do serviço ficaram bem mais caros neste período, o que justificaria o aumento expressivo no valor da taxa paga pelo londrinense.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) autorizou um reajuste de 47% no valor da tarifa cobrada pela Zona Azul em Londrina. A taxa pela meia-hora estacionada, que desde 2016 foi de R$ 0,85 na cidade, passa a ser de R$ 1,25 a partir desta quinta-feira, dia 1º de setembro. O aumento expressivo foi estabelecido em um decreto municipal após pedido de recomposição tarifária feito pela Epesmel, a entidade que gerencia o serviço da Zona Azul no município.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (31), o coordenador do serviço, Wellington Marcatti, lembrou que o último reajuste tinha sido autorizado há seis anos, e que, de lá para cá, os custos para a manutenção da Zona Azul em Londrina ficaram bem mais caros, uma vez que, nos últimos anos, segundo ele, houve a contratação de mais funcionários e a implantação de novos parquímetros principalmente na área central da cidade. Atualmente, o serviço conta com 60 agentes e 120 equipamentos espalhados pelo município.
Além disso, segundo Marcatti, praticamente todos os recursos arrecadados por meio da Zona Azul - cerca de R$ 350 mil mensais - são destinados aos projetos sociais oferecidos pela Epesmel a 1.400 crianças e adolescentes carentes do município.
O diretor da Epesmel, padre Carlos Alberto Wessler, ressaltou a importância do incremento na arrecadação para o atendimento de ainda mais crianças e adolescentes por meio dos projetos sociais. A ideia, segundo ele, é aumentar a oferta dos programas para mais 500 estudantes a partir do próximo ano.
Atualmente, Londrina possui 2.359 áreas de estacionamento regulamentado. A maior parte delas, sendo 1.758 vagas, ficam no quadrilátero central do município. Na avenida Bandeirantes, são 416 espaços e no Centro Cívico 185 lugares disponíveis. Marcatti disse que há, atualmente, dois estudos em andamento para a instalação de mais vagas na avenida Duque de Caxias e na Gleba Palhano. Ele destacou que o serviço também trabalha para trazer mais comodidade aos motoristas, que além dos funcionários e dos parquímetros, podem fazer o pagamento do estacionamento por meio do aplicativo Estacione Legal.