O diretor da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e presidente do Metrolon (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipais), Paulo Bongiovani disse que a empresa ficou surpresa com a decisão do prefeito Marcelo Belinati de não renovar o contrato para 2019. Apesar de respeitar a decisão do chefe do executivo, ele diz que esperava uma resposta positiva quanto à continuidade do trabalho, uma vez que recebeu atestados anuais de capacitação técnica, emitidos pela CMTU.

A empresa, que opera na cidade desde 2003, alega ter cumprido rigorosamente o contrato de 15 anos e ter feito todos os investimentos previstos. De acordo com o diretor, foram investidos mais de R$ 117 milhões no sistema, com a renovação da frota e outras benfeitorias. Na lista, a compra dos ônibus do SuperBus. Os prejuízos com a não renovação do contrato, segundo Bongiovani inclui a demissão de 1600 funcionários diretos e 5000 indiretos.

De acordo com o diretor, a empresa não sabe ainda se vai participar do certame. Um dos questionamentos é a instabilidade do edital, que não terá propostas claras de possíveis mudanças no sistema, uma vez que depende dos estudos do Plano de Mobilidade Urbana, que só ficará pronto em 14 meses.