A chuva forte atingiu não só Londrina, mas outras cidades da região norte do estado como Cambé e Sarandi. Foram poucos minutos, mas grandes estragos. A chuva derrubou árvores e comprometeu a transmissão de energia elétrica em 18 torres alimentadoras da Copel.

Um terço da cidade de quase 600 mil habitantes ficaram sem energia elétrica. Mais de 80 mil casas na região.

Uma ação de contingenciamento foi feita para não interromper atendimentos em hospitais.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU pelo telefone 192 ficou interrompido durante a tarde, o serviço passou a atender pelo 193 central ou 190 centrais do Corpo de Bombeiros e de Policiamento.

20 mil domicílios estão sem internet banda larga. Telefones fixos foram danificados e estão mudos.

Os ventos passaram de 70 quilômetros, derrubando estruturas de posto de combustível, unidades de pronto atendimento de saúde e muitas escolas.

De acordo com o pesquisador do Iapar, Paulo Guilherme Ribeiro, apesar de os ventos serem menos fortes que em outras chuvas, as entradas de pico com granizo produziram um vácuo que leva consigo várias estruturas e árvores. 

Várias unidades escolares já estão com as atividades suspensas por determinação da Defesa Civil.

As estruturas da Stock Car no Autódromo Internacional Ayrton Senna, ficaram completamente destruídas.

Arvores caíram por toda a cidade obstruindo as principais vias de Londrina.

O seguro de manutenção predial de emergência foi acionado pela Secretaria de Gestão para atender as unidades públicas atingidas.

Um grande mutirão entre das secretarias municipais atende à população em situações mais graves como distribuição de lonas e telhas e remoção de árvores. A governadora Cida Borghetti determinou à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros o atendimento com apoio técnico e de materiais às prefeituras e à população atingida.