O temporal começou logo depois das 13h, durou cerca de duas horas e, segundo o Simepar, foram mais de 25 milímetros. A chuva forte veio acompanhada de um vendaval que, segundo a Defesa Civil, trouxe ventos de até 60 km por hora na área central da cidade.

As áreas mais afetadas foram a região central da cidade e parte da zona norte. Na Vila Portuguesa, cerca de 20 casas foram inundadas e um Centro Municipal de Ensino também foi invadido pela água da chuva. A escola Valéria Veronesi, também na área central da cidade, ficou inudada.

Houve alagamentos também na Souza Naves com a Rio de Janeiro, na Sergipe com a JK e na avenida Leste/Oeste. No cruzamento da Goiás com a Pernambuco o trânsito também foi interditado por conta de um alagamento.

De acordo com a Defesa Civil, no total 20 árvores foram derrubadas em toda a cidade. Uma delas próxima ao Cemitério São Pedro, onde 40 metros do muro foram ao chão durante o temporal.

Um ponto de ônibus na rua João Cândido chegou a ser atingido pelos destroços do muro. Segundo o superintendente da Acesf, Douglas Pereira, ninguém ficou ferido e o local seria cercado com tapumes ainda na noite desta quarta-feira.

Douglas Pereira diz que o muro vai ser reconstruído já no início de janeiro pelos próprios servidores da Acesf. O superintendente diz que funcionários da instituição e da CMTU se juntaram para retirar duas árvores que caíram no entorno do cemitério e complicavam o trânsito na região.

Segundo Douglas Pereira, o cemitério vai continuar aberto. Também foram registradas quedas de árvores nos cemitérios de Lerroville e Paiquerê. Segundo a Prefeitura, vários semáforos pararam de funcionar, o que complicou o trânsito em diversas áreas da cidade.

A secretaria de Saúde também identificou pequenos alagamentos e goteiras em algumas Unidades Básicas de Saúde e na Maternidade Lucilla Balallai, algumas pacientes foram transferidas de sala por conta dos danos causados pela chuva.