Dezenas de trabalhadores da Costa Oeste, empresa responsável pelo serviço da capina e da roçagem em Londrina, amanheceram esta segunda-feira (14) de braços cruzados. A manifestação, realizada em frente à sede da empresa, foi para cobrar a oferta do café da manhã e o pagamento do chamado adicional de insalubridade à categoria. O operador de máquina João Mendes, que participou do protesto, disse que apenas os roçadores recebem o adicional.

Ele explicou que os trabalhadores resolveram fazer a paralisação depois de não serem recebidos pela empresa. De acordo com o trabalhador, o adicional de insalubridade tem valor de pouco mais de 200 reais, e faria muita diferença no orçamento dos funcionários no final do mês.

A manifestação da categoria só chegou ao fim depois de muita negociação. Durante as conversas, a Costa Oeste se comprometeu a retomar o fornecimento do café da manhã, mas informou que não pode fazer nada em relação ao adicional de insalubridade. Em nota, a terceirizada explicou que um laudo elaborado a pedido da categoria aponta que apenas os roçadores têm direito de receberem o benefício. O sindicato da categoria se comprometeu a solicitar a formulação de um novo laudo, e não descartou a realização de novos protestos nas próximas semanas. Também em nota, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) informou apenas que acompanhou a negociação entre empresa e trabalhadores, e que não poderia interferir nesta situação. O serviço de capina e roçagem foi normalizado na cidade no início da tarde desta segunda-feira.