SEGUNDA, 27/06/2016, 20:01

Tribunal de Justiça revê pena de Vanda Pepiliasco para regime fechado

A artista plástica acusada de assassinar a própria empregada há mais de 20 anos havia sido condenada ao semiaberto em júri popular ocorrido em 2015.

Mais de um ano depois do júri popular que condenou a artista plástica Vanda Pepiliasco a oito anos e meio de prisão em regime semiaberto pelo assassinato da própria empregada doméstica Cleonice Fátima Rosa, a pena da acusada foi revista pela 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná. Os desembargadores decidiram que Vanda deve ser presa em regime fechado, e pelo período de oito anos e quatro meses. A medida foi tomada no início deste mês.

O homicídio ocorreu em julho de 1993, mas o caso só foi a júri popular em maio de 2015. Cleonice Fátima Rosa foi encontrada morta na escadaria de acesso ao apartamento da artista plástica, no centro de Londrina.

O advogado de Vanda Pepiliasco, Walter Bittar, não quis gravar entrevistas, mas já adiantou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça e irá apresentar um embargo junto ao próprio TJ para que a decisão seja revista. Bittar afirmou que ainda não há mandado de prisão expedido contra a cliente, pois o caso não se encontra transitado em julgado na segunda instância. Também de acordo com o advogado, Vanda tem direito a progressão caso cumpra 1/6 da pena no regime fechado.

Nossa reportagem também procurou o promotor de justiça Ricardo Alves Domingues, que atualmente responde pelo caso na 1º Vara Criminal de Londrina, mas ele não foi localizado até o fechamento da matéria.

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