O primeiro pedido de suspensão da licitação da coleta seletiva feito pela 20ª Promotoria de Justiça de Londrina, que tem atribuição na área do Meio Ambiente, foi atendido pela Justiça no dia 16 de setembro. Uma semana depois, a CMTU conseguiu derrubar a liminar e remarcou o Pregão Eletrônico para a manhã desta segunda-feira. Mas, o Ministério Público recorreu ao TJ, que determinou, mais uma vez, a suspensão do certame.

Os pedidos de suspensão foram feitos pelo Ministério Público, que alegou, entre outras coisas, falta de informações sobre o processo e prejuízos às sete cooperativas, que atualmente recolhem, separam e vendem os materiais recicláveis de mais de 230 mil domicílios.

Pelo edital, a vencedora do certame terá até R$ 6,5 milhões por ano para realizar apenas o serviço de coleta, que deverá ser feito por sete caminhões e mais de 50 trabalhadores, entre motoristas e coletores que vão trabalhar de dia e de noite.

A CMTU informou que cumpriu a decisão judicial e que aguarda uma avaliação de sua assessoria jurídica sobre um possível recurso à decisão do TJ. A CBN Londrina tentou contato com a promotora Révia Peixoto Luna, responsável pelo pedido de liminar ao TJ, para ter mais detalhes sobre o assunto, mas até o fechamento da reportagem não tivemos retorno.