A Universidade Estadual de Londrina (UEL) encaminhou neste mês de agosto um pedido à Superintendência Geral de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti), em que solicita a contratação de 887 servidores em regime especial, até que seja organizado um novo concurso público. Nesta modalidade, os candidatos são selecionados por meio de um processo simplificado.

De acordo com a Instituição, estes cargos não são repostos desde 2014. São 382 vagas para atuar no campus da UEL e 505 trabalhadores para o Hospital Universitário (HU), em funções como enfermaria, farmácia, fisioterapia, além de atividades técnicas em laboratório e radiologia.

Atualmente, o HU é referência no atendimento de saúde para mais de duzentos municípios do Paraná, em serviços de urgência e emergência, além do Hemocentro, que dá suporte a mais de 20 hospitais da região, e do Centro de Tratamento de Queimados, por exemplo.

Por conta disso, o documento ainda aponta que a não contratação dos funcionários pode pôr em risco os serviços ofertados à população de Londrina e região, como explica Itamar Nascimento, Pró-Reitor de Recursos Humanos da UEL.

Ele destaca ainda que a reposição do quadro de agentes universitários é fundamental para que a UEL possa se organizar para uma retomada presencial das atividades dos cursos de graduação, que há mais de um ano estão sendo realizadas no formato remoto. Segundo Nascimento, as contratações são para funções essenciais neste retorno, como técnicos de laboratórios e responsáveis pela limpeza do campus.

A medida, que visa contratar de forma emergencial os 887 trabalhadores, deve valer até a realização de um novo concurso público. A Universidade Estadual de Londrina tem aproximadamente 3.800 servidores efetivos e outros 415 funcionários temporários. Em 2020, a Instituição registrou 17.991 estudantes matriculados em cursos de graduação e pós-graduação.