Umidade relativa do ar atinge níveis críticos em Londrina
Com apenas 30% nas horas mais quentes do dia desde sexta-feira, situação pode melhorar no final da semana com a previsão de chegada de uma frente fria ao estado.
De forma resumida, a umidade relativa do ar é a quantidade de vapor d’água que há na atmosfera. Nos períodos de longa estiagem, como agora, quando a região soma 35 dias sem chuva, ela cai muito e começam, então, a surgir os mais diversos problemas de saúde. A baixa umidade pode provocar, entre outras coisas, ressecamento das mucosas, alergias, irritação nos olhos, dores de cabeça e até aumentar os riscos de infecções.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Sem chuvas aqui na região há mais de um mês, a umidade relativa do ar em Londrina chegou a níveis críticos nos últimos quatro dias. De sexta-feira até esta segunda, ali por volta do meio da tarde, ela ficou em apenas 30%.
A agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural, Heverly Moraes, explica que essa baixíssima umidade é resultado da massa de ar quente e seco que estacionou sob boa parte do país e que vem bloqueando as frentes frias e a chegada da chuva aqui pro Norte do estado.
Heverly Moraes diz ainda que essa massa de ar quente e seco que bloqueia a chegada das frentes frias deve ser rompida nos próximos dias, mas pode ser que a chuva nem chegue aqui à região.
Se para a nossa saúde, o momento é de atenção, nas lavouras o clima seco está favorecendo algumas das principais culturas de inverno, como o milho, o café e a cana. Mas, em outras, como o trigo, a aveia e as hortaliças, o cenário é de muitas queixas dos produtores.
Segundo o Simepar, pelo menos até quinta-feira, a umidade relativa do ar mínima aqui na região deve continuar na faixa dos 30%.