QUARTA, 05/01/2022, 19:33

UPA Sabará segue lotada, com alta de quadros respiratórios em Londrina

Reportagem da CBN foi até a unidade e conversou com algumas pessoas que aguardavam por atendimento. Local é referência para estes casos.

Londrina vem apresentando um aumento na procura por atendimentos de síndromes respiratórias ao longo dos últimos dias. Na segunda-feira, a Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabará, principal local que recebe este tipo de quadro, registrou 750 pacientes ao longo do dia. Um recorde no espaço, ultrapassando, inclusive, os números do pico da pandemia na cidade.

O prefeito Marcelo Belinati utilizou as redes sociais para pedir o apoio da população nos cuidados diante deste panorama. Segundo ele, mais de mil pessoas com quadros gripais foram atendidas na rede municipal de saúde na última terça-feira.

Na tarde desta quarta, o movimento era grande na unidade, que fica na zona oeste de Londrina. Muitas pessoas ainda chegavam à UPA para um primeiro atendimento. A dona de casa Melina Alves, de 39 anos, foi acompanhar o marido. Eles chegaram ao local às 12h, mas, segundo ela, o homem, que teve um infarto há pouco mais de um mês, começaria a ser medicado por volta das 16h.

Já a bióloga Ana Julia Sassi, que também buscou a UPA após ter febre, dor de garganta e tosse, no domingo, disse que algumas pessoas passaram cerca de sete horas aguardando pelo atendimento nesta quarta-feira.

A secretária Karina Cesar chegou a levar uma cadeira da própria casa para o marido, que estava na unidade.

O porteiro Juliano da Costa, de 30 anos, conta que começou a apresentar sintomas respiratórios leves na segunda-feira. Ao longo dos últimos dias, os sinais começaram a se agravar e, com isso, ele decidiu ir até a unidade. Mas com o grande número de pessoas que também buscaram o serviço na UPA Sabará, ele acredita que levaria tempo para ser atendido.

No início da semana, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou um reforço nos atendimentos de síndromes respiratórias. Entre as medidas adotadas, na tentativa de aliviar a demanda da UPA, está a ampliação da escala dos médicos no local. Até então, cinco profissionais atuavam durante o período. Agora, a expectativa é de que este número passe para oito em cada turno.

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