SEGUNDA, 24/10/2016, 18:44

Vendas abaixo do esperado devem reduzir número de vagas temporárias no comércio

A indústria é outro setor que também sente os reflexos da crise.

Um fim de ano magro e de poucas vendas. Se há uma palavra que pode expressar o atual momento da economia, essa palavra é pessimismo. Para o professor da Universidade Técnica Federal do Paraná e consultor da Acil, Marcos Rambalducci, mesmo com as festas de fim de ano e o tradicional aumento nas vendas, o comércio tem muito pouco a comemorar este ano. E o principal reflexo disso é a baixa expectativa de contratação de trabalhadores temporários nesse fim de ano.

Para o economista da Associação Comercial e Industrial de Londrina, a pouca confiança no crescimento das vendas de fim de ano tem deixado os empresários apreensivos.

Marcos Rambalducci diz que com o comércio londrinense não é diferente. O cenário por aqui é o mesmo do resto do país. 

O consultor da Acil diz que por conta dos altos custos para se contratar um empregado, uma solução a ser adotada pelos comerciantes é o aumento da carga horária dos atuais funcionários. Marcos Rambalducci complementa dizendo que além do comércio, a indústria também se ressente da crise e não pensa em contratações para o fim de ano.

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