SEGUNDA, 17/07/2023, 15:45

Vigias privados começam a trabalhar na Rodoviária de Londrina

São dois profissionais por turno que têm somado esforços junto aos funcionários do terminal e à Guarda Municipal para o reforço da segurança dos passageiros. Investimento anual para a contratação dos seguranças ultrapassa os 400 mil reais.

O serviço privado de vigilância teve início na Rodoviária de Londrina. Os seguranças, cedidos por uma empresa de Ponta Grossa contratada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), começaram a trabalhar na última quinta-feira (13). São dois turnos de 12 horas por dia e, em cada turno, dois vigilantes são escalados para o trabalho. Eles têm ficado de prontidão na entrada principal do terminal, localizada perto do estacionamento, onde é feito o controle da entrada e da saída dos passageiros. Durante o turno, os vigilantes também fazem rondas a pé por todo o espaço, normalmente durante a noite e a madrugada.

A ideia da administração da rodoviária com a vigilância é aumentar a sensação de segurança de funcionários e passageiros, e evitar que crimes sejam cometidos nas dependências do terminal. Nos últimos anos, o espaço passou a ser frequentado por moradores em situação de rua e usuários de drogas, que têm abordado os frequentadores para o cometimento de pequenos furtos.

Em 2019, a CMTU chegou a instalar grades no entorno do espaço com o objetivo de impedir a entrada dos andarilhos, mas a estrutura foi removida após recomendação do Ministério Público (MP), uma vez que muitos deles, sem terem para onde ir, estariam usando as dependências do terminal para passar a noite.

A CBN procurou a CMTU nesta segunda-feira (17) para pedir uma entrevista com o gerente da Rodoviária de Londrina, Sandro Neves, mas, por meio da assessoria, ele informou que, por enquanto, não vai comentar o início dos trabalhos dos vigilantes. De acordo com a companhia, o serviço está sendo realizado por oito profissionais, que estão em fase de avaliação. Só depois disso a administração do terminal vai comentar o assunto.

Em junho, Neves havia dito que o serviço privado de vigilância se fez necessário por conta do corte de funcionários no terminal, e que os seguranças iriam somar esforços junto à Guarda Municipal e à Polícia Militar para o reforço da segurança dos passageiros. Ou seja, apesar da contratação da empresa de vigilância, os órgãos de segurança vão continuar fazendo rondas e patrulhamento no entorno e também no interior da rodoviária.

O contrato com a empresa de vigilância vale por um ano e, ao final, poderá ser prorrogado por igual período. A terceirizada vai receber R$ 34,7 mil por mês pelo serviço. Ou seja, o investimento anual ultrapassa os R$ 415 mil.

Por Guilherme Batista

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