TERCA, 05/12/2023, 14:00

UTFPR de Cornélio Procópio suspende aulas presenciais por conta de problema de abastecimento de água na cidade

Medida foi tomada pensando no bem-estar dos alunos e professores que moram na cidade. A instituição não apresentou falta de água porque possui caixa de água e poços artesianos que supriram a demanda

A direção da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Cornélio Procópio, suspendeu as aulas presenciais na instituição a partir desta terça-feira (05) e encerra o ano letivo com atividades no sistema remoto.

A medida foi tomada para garantir o bem-estar e o conforto dos alunos da UTFPR que desde a semana passada sofrem com o desabastecimento de água no município.

De acordo com o diretor da UTFPR Campus Cornélio Procópio, Márcio Jacometi, a UTFPR não sofreu com o problema porque conta com uma caixa d’agua de 40 mil litros e poços artesianos.

Jacometi ressalta que a medida não afeta o calendário da universidade e possibilita que os estudantes retornem para suas casas e pudessem finalizar o semestre com uma melhor condição. 70% dos alunos da UTFPR são de fora.

No fim da manhã de segunda-feira (04), um novo rompimento devido a um deslocamento da rede foi causado por erosão do solo após as chuvas o que resultou em uma nova interrupção no abastecimento de Cornélio Procópio. O gerente geral da Sanepar na região Nordeste, Gil Gameiro, colocou equipes para refazer o trabalho que já estava concluído.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Sanepar este novo conserto foi concluído por volta das 3 horas e o sistema está distribuindo novamente. As perspectivas são boas, considerando que a produção está normal. A Sanepar informou que a normalização será gradativa entre terça e quarta-feira e que está monitorando o sistema.

Na última sexta-feira (01), o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche decretou situação de emergência depois que mais de 45 mil pessoas ficaram sem água por mais de 60 horas. O estado de emergência se caracteriza pela iminência de danos à saúde e aos serviços públicos.

Por Juliana Takaoka

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