QUARTA, 14/07/2021, 17:35

Advogada da família de Amanda Rossi diz que reabertura do caso é possível, mas depende de novos fatos

Arquivamento do inquérito sobre suposto mandante de assassinato da estudante foi determinado pela Justiça a pedido do Ministério Público, que argumentou falta de provas para identificar autor intelectual do crime, ocorrido em 2007.

O arquivamento do inquérito que investigava o suposto mandante do assassinato da universitária Amanda Rossi, em outubro de 2007, causou indignação em toda a família. O pai da estudante, Luiz Carlos Rossi, informou à reportagem da CBN Londrina que nesta quinta-feira tem uma reunião marcada com a advogada do caso, Helen Cassiano, para avaliar a situação.

A advogada diz que uma das possibilidades é protocolar um recurso junto ao Conselho Superior do Ministério Público. Ela afirma ainda que também é viável pedir o chamado desarquivamento do processo e reabrir o inquérito, mas isso depende de algumas condições.

No pedido de arquivamento ao juiz, o promotor do caso argumentou não haver “elementos suficientes para eventual oferecimento da denúncia". A estudante de Educação Física, que tinha 22 anos, foi encontrada morta dentro da casa de máquinas da piscina do campus de uma universidade particular de Londrina por um funcionário da instituição.

No dia do crime, ela participava de um evento de dança na universidade. O corpo só foi encontrado pelo zelador 48 horas depois. O laudo do Instituto Médico Legal confirmou que Amanda morreu por asfixia mecânica.

Três pessoas foram julgadas por participação no crime: Alan Aparecido Henrique e Luiz Vieira da Rocha negaram qualquer envolvimento, mas Dayane de Azevedo, a terceira pessoa a participar do crime, chegou a apontar um suposto mandante, sem indicar o nome, e que também nunca foi identificado pela Polícia Civil. Todos os três foram condenados a penas que variam de 19 a 23 anos de prisão.

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