SEGUNDA, 04/11/2019, 20:11

Caso de adolescente que confessou ter matado a mãe em Londrina a facadas e tentado matar o padrasto traz à tona o projeto de lei vetado pelo presidente Bolsonaro que obrigaria psicólogos em escolas públicas

Presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente defende que a medida poderia impedir esses e outros casos de problemas de saúde emocional de alunos.

No mês passado o Presidente Jair Bolsonaro, com o apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, vetou integralmente o projeto de lei que tornava obrigatória a contratação de psicólogos e assistentes sociais em escolas públicas. A justificativa oficial foi que o projeto cria “despesas”.

O projeto de lei voltou à tona depois do adolescente que matou a facadas, na região oeste de Londrina, dentro do apartamento da família, a própria mãe e tentou contra a vida do padrasto.

Relatos de colegas e até da direção da escola à Polícia apontavam que o garoto precisava de acompanhamento psicológico.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Rejane Aragão, se a lei fosse aprovada, sem dúvidas, esse tipo de crime e outros já registrados no País poderiam ser evitados.

Entre outros temas tratados por pedagogos e profissionais da educação estão o bullying e a agressão aos professores.

O caso do adolescente de 15 anos que matou a própria mãe na semana passada em Londrina foi encaminhado ao Ministério Público, o garoto está apreendido provisoriamente no Cense de Londrina.

Ele foi encontrado horas depois de ter cometido o crime, e depois de ter ido até a escola como se nada tivesse acontecido, com as roupas sujas de sangue e com uma mochila com a arma do crime, além de uma máscara de “Dia das Buxas”, que ele teria supostamente usado quando cometeu o crime.

Inicialmente ele disse à polícia que não se lembrava de nada do que tinha acontecido, em depoimento no Ministério Público, ele confessou.

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