SEGUNDA, 28/08/2017, 19:10

Caso de professora agredida em Santa Catarina reacende alerta à violência nas escolas

Apesar de Londrina e cidades da região não terem registros oficiais de agressões a docentes nos últimos anos a situação é tratada em instituições de ensino com ações preventivas.

O caso da professora agredida por aluno em sala de aula, em Santa Catarina, repercutiu nas redes sociais e na mídia de todo o país.

O aluno, adolescente de 15 anos, agrediu a professora de 51 anos, no início da semana passada, as imagens postadas pela própria professora nas redes sociais comoveram o país, são imagens de um olho inchado e de um rosto cheio de sangue. A Justiça determinou a internação provisória do jovem. A professora, que ainda se recupera em casa, diz que pretende voltar às salas de aula.

O tema polêmico e que muitas vezes é esquecido nos debates voltou à tona nas rodas de conversas e aponta as dificuldades da profissão.

O caso era mais comum há 10 ou 15 anos, campanhas em redes estaduais onde os casos são mais comuns fizeram que, tanto aluno, como professores evitassem esse tipo de conflito.

A Patrulha Escola Comunitária da Polícia Militar atua em favor das ações educativas de orientação e conscientização aos conflitos em sala de aula, como também atende às solicitações e demandas nas escolas.

De acordo com a chefe do Núcleo Regional de Educação, Lúcia Cortez, na região de Londrina não há relatos de ocorrências nos últimos anos.

Lúcia revela que existem conflitos, mas que são evitados os confrontos físicos de forma precoce, isso é trabalhado antes com o professor, que é atendido com uma equipe pedagógica.

Na Secretaria Municipal de Educação a responsável pela pasta, Maria Tereza Paschoal de Moraes, revela que não há registros até mesmo porque as crianças tem mais afeto aos professores e são mais próximos, já no Ensino de Jovens e Adultos – EJA a relação é mais de admiração do aluno ao professor.

Nossa reportagem entrou em contato ainda com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Paraná que por meio de nota reforçou que desenvolve ações que visam à prevenção e ao enfrentamento a todas as formas de violências no âmbito escolar, por meio de práticas pedagógicas. Ela subsidia os profissionais da educação quanto aos encaminhamentos no intuito de prevenir situações conflituosas, buscando um ambiente escolar propício à aprendizagem, à convivência e ao desenvolvimento humano.

A Secretaria Estadual de Educação não apresenta os dados de professores agredidos, segundo assessoria os dados são divulgados pela Patrulha Escolar, por meio da Polícia Militar.

Entramos em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, mas recebemos as informações de que os dados precisam ser levantados. Até o fechamento desta edição esses dados ainda não haviam sido fechados.

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