Com 300 expositores, Feira Agropecuária de Londrina deve movimentar mais R$ 1,2 bilhão em negócios
Exposição começa na próxima sexta-feira (5) e projeta receber cerca de 500 mil visitantes em 10 dias de evento
A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina começa na próxima sexta-feira (5) com objetivo de demonstrar a força e representatividade do Paraná no agro brasileiro. O estado é o segundo maior produtor nacional de soja e milho.
A feira, organizada pela Sociedade Rural do Paraná (SRP), quer se consolidar com um ponto de encontro estratégico para marcas especializadas em insumos agrícolas e pecuários, bancos e cooperativas de crédito, além de instituições de pesquisa como a Embrapa Soja, que tem sede em Londrina.
Em 2023, a ExpoLondrina recebeu mais de 470 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios e gerou cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos. Números que, segundo o presidente da entidade Marcelo El-Kadre, devem ser superados nos próximos 10 dias de evento.
Neste ano, são 300 estandes comercializados em diversos segmentos, incluindo concessionárias de veículos e gastronomia, e distribuídos numa área de mais de 25 mil metros do parque Ney Braga.
A exposição agrícola traz uma programação extensa com 100 eventos técnicos, entre palestras e rodadas de negócios onde produtores rurais de pequeno a grande porte, estudantes e pesquisadores compartilham espaços de conhecimento, aquecimento econômico e entram em contato com novas tecnologias, com startups que desenvolvem o uso de inteligência artificial aplicadas ao campo.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e o Governador do Paraná, Ratinho Junior estarão presentes na abertura da Expolondrina, marcada para acontecer na tarde de sexta-feira (5). Entre as pautas do setor produtivo com os governo federal e estadual, estarão medidas repactuação de dívidas e linhas de créditos acessíveis para o plantio da próxima safra, após impactados pelas adversidades climáticas sofridas no ciclo da soja.
Pela primeira vez, a ExpoLondrina terá um espaço dedicado à genética na pecuária, a Expogenética que vai demostrar como a ciência tem ajudado na produtividade e na qualidade da carne produzida e exportada pelo país. Em 2024, outro destaque da feira é a retomada de leilões presenciais: 9 no total. Só no ano passado, os leilões movimentaram R$ 12 milhões, número que deve dobrar nesta edição.
Sem restrições sanitárias, a feira vai expor 7 mil animais como bovinos, equinos, caprinos e suínos em 20 pavilhões.