TERCA, 28/09/2021, 11:44

Com apenas 25 terrenos disponíveis nos cemitérios urbanos, famílias de Londrina podem ter que optar por vagas provisórias ou cemitérios rurais

Falta de  espaço para novos túmulos é problema antigo que agravou-se com a pandemia.

A prefeitura de Londrina ainda não encontrou uma solução definitiva para a falta de espaço nos cemitérios municipais. A ACESF, autarquia responsável pelos serviços funerários, sonda com o executivo a cessão de um terreno, na Zona Sul, para criação de um novo cemitério, com capacidade para 20 mil jazigos verticais. Já foi investido R$ 1 milhão em duas capelas mortuárias naquela região. Mas o presidente, Péricles Deliberador, não descarta a possível terceirização do serviço, por falta de funcionários e estrutura do Município para administrar mais um espaço.

Atualmente, Londrina tem apenas 25 terrenos disponíveis na área urbana. A alternativa para as famílias em luto, são as 1500 vagas nos cemitérios dos distritos rurais do município. Segundo Deliberador, a Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina também tem cem jazigos para locação no Jardim da Saudade, Zona Norte, além de gavetas, para famílias de baixa renda, no Parque das Alamandas.

Há também projeto para construção de jazigos verticais, inclusive no cemitério São Pedro, região central.

O presidente da ACESF lembra que a falta de espaços nos cemitérios municipais é uma demanda antiga. E com a pandemia, o problema se agravou. A demanda por caixões, na autarquia, entre meados de 2019 e meados de 2020 era de 420 por mês. Em 2021 essa média dobrou, atingindo 1038 urnas vendidas em março deste ano, tanto para famílias de Londrina quanto para pessoas de municípios vizinhos que perderam seus parentes em hospitais da cidade. A autarquia chegou a pedir suplementação orçamentária para compra de mais caixões. A solicitação tramita na Câmara Municipal.

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