QUINTA, 01/10/2020, 19:08

Com aumento do consumo e a estiagem prolongada, racionamento de água em Londrina não está descartado, diz gerente da Sanepar

Apesar da situação menos grave que em outras partes do estado, técnico da empresa diz que cenário aqui na região é de alerta.
 

Uma situação ainda preocupante, mas menos grave que em outras regiões do estado, que já enfrentam o desabastecimento há alguns meses. Apesar de agosto ter registrado o triplo da média histórica de chuvas aqui na região e a situação ter chegado a uma certa estabilidade, setembro não ajudou e o cenário voltou a piorar, por conta da pouquíssima chuva que caiu durante todo o mês.

O gerente Industrial da Sanepar em Londrina, Gil Gameiro, diz que na Região Metropolitana de Londrina, que tem 95% do abastecimento garantido pelo ribeirão Cafezal e pelo rio Tibagi, a situação é menos grave que a de outras partes do estado, mas ainda preocupa.

E a situação não deve mudar muito a curto prazo. Por enquanto, não há previsão de chuva para esses primeiros dias de outubro aqui na região. O que só deve ocorrer, de acordo com o Simepar, lá pelo dia 10.

Gil Gameiro diz ainda que um rodízio no abastecimento de água aqui para Londrina não está descartado e que essa possibilidade vai depender da chuva.

O gerente da Sanepar afirma ainda que um possível racionamento vai depender também, além da chegada da chuva, do consumo consciente de cada um e faz um apelo para que a população economize água.

A situação de calamidade hídrica no Paraná foi determinada pelo Governo do Estado no início de maio. Com o Decreto, que tem validade de seis meses e vigora até o dia sete de novembro, as companhias de abastecimento ficaram autorizadas a fazerem rodízios de até 24 horas, com possibilidade de ampliação em situações emergenciais.

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