O deputado estadual Tiago Amaral (PSD) lançou oficialmente, nesta segunda-feira (13), a sua pré-candidatura à Prefeitura de Londrina. A solenidade foi realizada no escritório regional do deputado federal Filipe Barros (PL), confirmando de vez a parceria entre os dois partidos, sendo o PSD do governador Ratinho Junior e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ficou definido que Amaral irá encabeçar a chapa e que o vice será indicado pelo Partido Liberal. Vale lembrar que PL tinha indicado o empresário Bruno Ubiratan como pré-candidato à prefeitura, mas ainda não há uma definição para o nome do vice.

Amaral destacou que a aliança prioriza os valores e os princípios da família, e também vem para valorizar a economia da cidade e fomentar a geração de empregos. Questionado se espera a presença de Ratinho Junior e de Bolsonaro na cidade durante a sua campanha, ele destacou que há essa possibilidade, ainda mais, segundo o pré-candidato, quando se é considerada a importância de Londrina no cenário político e econômico estadual e também nacional.

Amaral enalteceu a aprovação do governo de Ratinho Junior e também comentou a boa avaliação da gestão do prefeito Marcelo Belinati (PP), que já declarou apoio à pré-candidatura da professora Maria Tereza Paschoal, ex-secretária de Educação, à Prefeitura de Londrina. De acordo com as últimas pesquisas divulgadas, ela deverá ser a principal adversária do deputado na corrida pelo Executivo. Ele disse que é preciso esperar para ver se vai haver a transferência de votos do prefeito para a pré-candidata e garantiu que, caso seja eleito, irá continuar bons projetos iniciados pela atual administração.

Tiago Amaral tem 37 anos, é advogado e está no seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa. Ele é filho de Durval Amaral, influente político paranaense e que, atualmente, é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).

Para que Amaral pudesse ser pré-candidato, Filipe Barros, que chegou a liderar as primeiras pesquisas de intenção de voto realizadas na cidade, precisou abrir mão da disputa. O deputado federal disse que a decisão foi estratégica, levando em conta os interesses dos dois partidos envolvidos, e garantiu que o PL terá candidatos disputando a prefeitura em outras grandes cidades do estado, como Curitiba e Maringá.