SEGUNDA, 20/01/2020, 19:05

Com ossuário municipal no limite, superintendente da Acesf diz que vai apresentar projeto de Lei estabelecendo prazo para destinação final de ossadas

Leonilso Jaqueta diz ainda que situação é urgente e que espaço no Jardim da Saudade tem hoje, mais ou menos, 17 toneladas de ossos depositadas.

As famílias tiveram 30 dias, a partir de 17 de dezembro, para dar um destino aos restos mortais dos parentes enterrados na área de conjugados, as populares gavetas, dos cemitérios municipais. Mas, como ninguém respondeu ao comunicado, a partir de agora a Acesf pode fazer a exumação por conta própria e retirar as ossadas. Pela lei, o tempo mínimo para exumação é de três anos para os adultos e de um ano e meio para os menores de seis anos de idade.

O superintendente da Acesf, Leonilso Jaqueta, afirma que as famílias que quiserem ainda podem solicitar as ossadas e explica que a retirada é feita à medida que a instituição precisar de novas gavetas. E essa necessidade é cada vez maior, diz o superintendente, já que o ossuário municipal, que fica no cemitério Jardim da Saudade, chegou ao limite e foi inclusive ampliado recentemente.

Apesar da ampliação, Jaqueta afirma que é preciso pensar a longo prazo e defende uma mudança na legislação municipal para que em dois anos após a exumação seja dada uma destinação final às ossadas.

O superintendente da Acesf diz que atualmente, o ossuário do Jardim da Saudade tem, mais ou menos, 17 toneladas de ossos depositadas. Ele afirma ainda que a equipe técnica da instituição deve começar a trabalhar em breve na elaboração de um projeto de Lei para regular a questão. Jaqueta diz que a situação é urgente e que é necessário estabelecer um prazo limite para a destinação final das ossadas.

A família que ainda quiser fazer a transferência das ossadas para outro local, basta apresentar os documentos pessoais e a certidão de óbito. A retirada gera algumas taxas administrativas. Para mais informações o telefone de contato da Acesf é o 3372-7860.

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