SEGUNDA, 19/12/2016, 20:17

Começou nessa segunda-feira a Operação Integrada Rodovida

Campanha reúne diversos órgãos e tem como objetivo reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito

A operação foi lançada em um dos trechos mais movimentados da BR 369, em frente ao Parque de Exposições Ney Braga. A campanha, que tem como principal objetivo reduzir a violência no trânsito, conta com a participação do Ministério Público, da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, DER, Detran, Guarda Municipal e CMTU, entre outras instituições. Para o inspetor Marcos Pierre, chefe da Polícia Rodoviária Federal em Londrina, os números brasileiros são alarmantes.
A operação segue até o domingo logo após o carnaval, o período de maior movimento nas estradas brasileiras. Entre os focos dos agentes de trânsito, estão as ultrapassagens proibidas, o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante, além dos atropelamentos e acidentes com motocicletas. Todas elas ocorrências com altos índices de morte. O inspetor Pierre diz que foram mapeados 100 pontos críticos nas rodovias de todo país e três deles estão aqui na região de Londrina. Segundo o inspetor a fiscalização será reforçada nesses trechos.
O grupo de Trabalho do Trânsito de Londrina, que está à frente da operação aqui na cidade começou a trabalhar em 2013, é coordenado pelo Ministério Público e conta com a participação da CMTU, da Guarda Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, entre outros. As operações serão realizadas tanto no perímetro urbano quanto nas rodovias, com blitze educativas e de fiscalização. O Sargento Lopes, da Polícia Rodoviária Estadual, destaca que a PR 445 é a rodovia com alguns dos trechos mais complicados para o motorista.
Em 2015, o Placar do Trânsito de Londrina registrou 3.539 acidentes no município, com 100 mortes. Até outubro de 2016, o Placar já tinha registrado 2.939 acidentes, com 75 mortes. Os números mostram que o custo social dos acidentes somente nas rodovias federais foi de quase 13 bilhões de reais, apenas em 2014. Só pra se ter uma ideia, um acidente com morte gera um custo médio de R$ 647 mil aos cofres públicos.

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