A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização, a CMTU, disponibilizou 23 pontos para comércio temporário em frente ao Lago Igapó II, na rua Professor Joaquim de Matos Barreto, entre a avenida Higienópolis e a rua Tijuca. Nos locais, é permitida a venda de alimentos, bebidas e produtos variados, como artesanato, souvenires e brinquedos.

Mas, na prática, quem está trabalhando no espaço afirma que o movimento em 2025 está bem abaixo do esperado. Nem mesmo o Papai Noel gigante reconhecido pelo Guinness World Records como o maior do mundo, com 27 metros de altura e 15 toneladas, foi suficiente para atrair o público.

A comerciante Cleuza Sabino Cassiano relata que as vendas caíram muito em comparação aos anos anteriores. Segundo ela, a principal razão é a descentralização das atrações natalinas pela cidade. “Antes era tudo aqui, agora tem evento no centro, no aterro, em vários bairros. O público fica dividido”, afirmou.

Cleuza também reclama das restrições para venda de bebidas simples, como água e refrigerante, o que, segundo ela, aumenta o prejuízo dos comerciantes.

Outra comerciante, Grace Kelly Ferreira, também sente a diferença. Ela diz que o movimento está muito menor do que no ano passado e que a expectativa de lucro para este fim de ano é baixa.

Para Kelly, a distribuição das atrações em vários pontos de Londrina tirou força do evento no Lago Igapó.

Já Ivone Ferreira aponta outro fator para a queda nas vendas: a ausência da passarela flutuante que ligava áreas do lago e facilitava o acesso do público. Segundo ela, sem a estrutura, muitos visitantes optaram por ficar em outros pontos da cidade.

Entre os comerciantes, o sentimento é de preocupação. A maioria diz que começou a trabalhar mais tarde neste ano e teme encerrar o período natalino com perdas financeiras.

Vale lembrar que as taxas já pagas pelos comerciantes são de R$ 939,86 (barracas, tendas e carrinhos manuais) e R$ 1.605,72 (food-truck e trailer).