Pra muitos, o peru ainda é a grande estrela do cardápio na noite de Natal. Nesse caso, o levantamento feito pela reportagem no aplicativo Menor Preço mostra que o quilo da ave em Londrina está custando, no mínimo, R$ 16,48. Para os que preferem o chester, opção um pouco mais em conta, o quilo da ave de uma das principais marcas do mercado pode ser encontrado por R$ 12,90. O economista e professor da UTFPR, Marcos Rambalducci, diz que no caso dessas carnes de aves, a alta nos preços nesse Natal deve ser girar entre 15% e 20%.

O economista afirma que a época do ano, por si só, traz um aumento da demanda por

 alguns produtos típicos e com isso, claro, os preços sobem. Caso de quase todas as proteínas animais, cujos preços de forma geral, aumentaram, também por conta da alta do dólar e do valor da carne de boi no mercado nacional, impulsionada pelo aumento das compras do produto pela China.

E pra acompanhar o prato principal da ceia natalina, aquela farofinha caprichada, uma salada de tomates bem fresca ou mesmo uma boa batatonese. Nesse caso, a batata, que em novembro teve redução de preços por todo o país, voltou a subir, em grande medida por conta das chuvas de dezembro e da procura maior típica dessa época.

Segundo Rambalducci, apesar da alta no valor do tubérculo, ele permanece no carrinho do consumidor, por conta do impacto pequeno no gasto geral da ceia. Situação semelhante à do tomate, que foi o vilão do ano passado na mesa do brasileiro, teve uma redução dos preços nos últimos meses e voltou a subir agora, também por conta do clima chuvoso.

Apesar dos aumentos em alguns produtos típicos da ceia, o economista acredita que o consumidor deve gastar um pouco mais nesse Natal em relação ao último, nem que seja buscando produtos alternativos. Para Rambalducci, o brasileiro sofreu com a crise dos últimos anos e aprendeu a gastar de forma mais inteligente.

E com a alta do dólar, que influenciou no preço das carnes, outro produto típico de muita mesa nesse Natal, o espumante, também sofreu elevação nos preços. Mas, pra quem não abre mão dele na ceia e quer fugir do importado, tem garrafa do produto nacional sendo vendida a R$ 18 nos supermercados da cidade.