Consumidor precisa aproveitar fim de contratos para pedir redução no preço de aluguéis
Antes disso o que pode ser feito é o pedido de não reajuste e manter o mesmo valor.
A oferta de imóveis para alugar aumentou 20% no último ano em Londrina. São mais de 5,2 mil imóveis disponíveis para locação, desses 2,2 mil são residenciais, segundo dados do Sindicato do Corretores de Imóveis de Londrina e região – Sincil.
O reajuste de aluguel de acordo com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é de 7,17% nesse ano. 90% das corretoras de imóveis em Londrina calculam o reajuste pelo IGP-M, segundo Sincil.
Com o isso o setor imobiliário teme reajuste do aluguel e prevê recuo para não perder o locatário. Uma vantagem para os locatários que estão “brigando” para reduzir os custos com aluguel ou pelo menos manter sem qualquer reajuste.
Segundo o advogado Anderson de Azevedo, o locatário deve respeitar o contrato.
Caso o contrato esteja vencido essa é a hora de aproveitar e renegociar os preços ou reajustes. Podendo ai até pedir a redução do preço atual.
Já no caso de um contrato vigente o que ele pode fazer é tentar negociar e manter o valor do aluguel, devido à situação atual do mercado. Mas a decisão parte do locador em reajustar ou não, já que em boa parte dos contratos tem a cláusula que mantém o reajuste baseado no IGP-M, ou seja, os reajustes previstos em contrato podem ser feitos.
Ainda de acordo com Azevedo, o locatário pode se isentar de uma multa, por quebra de contrato, caso não aceite os reajustes previstos, quando o contrato já ultrapassou 12 meses.
Segundo o presidente do Sincil, Marco Antônio Bacarin, essa alta oferta de imóveis no mercado londrinense para locação pode fazer o locatário desistir do imóvel se o reajuste for aplicado, por isso, muitos têm desistido de aumentar o aluguel nesse ano.
Dados do Sincil revelam que nos últimos anos, com crise econômica, a média para um imóvel locar subiu de três meses para até dois anos.