Crea inicia fiscalização presencial em quase uma centena de empresas com indícios de irregularidades
Com pandemia Conselho decidiu mudar estratégia e passou a fazer apurações iniciais pela internet, para só depois ir a campo.
As fiscalizações presenciais nas empresas foram programadas após uma investigação virtual feita pelos técnicos do Crea Paraná e têm como objetivo coibir a prática ilegal de algumas profissões e o funcionamento irregular de empresas, principalmente das áreas de Engenharia e Agronomia. Oito regionais do Conselho participam desta etapa da fiscalização, entre elas Cascavel, Curitiba, Maringá e Londrina.
No total, quase 90 empresas não registradas no Crea serão fiscalizadas. São fábricas de equipamentos industriais e indústrias alimentícias, entre outros segmentos. A gerente do Departamento de Fiscalização do Crea Paraná, engenheira Mariana Maranhão, diz que as operações presenciais são rotineiras, mas com a pandemia o órgão mudou a estratégia e decidiu fazer primeiro uma apuração pela internet, entrar em contato com as empresas e solicitar a regularização, para só depois ir a campo.
Se os fiscais do órgão identificarem, por exemplo, que a empresa não tem registro, o responsável será orientado a preencher um formulário e a contratar um profissional regularizado e a habilitar o estabelecimento.
A gerente do Departamento de Fiscalização do Crea diz que caso a recomendação não seja seguida, a empresa pode ser autuada e as multas, por cada uma das irregularidades detectadas, podem chegar a pouco mais de R$ 2.300. E em caso de reincidência, os valores dobram.
A gerente do Conselho diz ainda que no caso de alguns segmentos, que operam com equipamentos e insumos, como produtos tóxicos e que envolvem riscos maiores, a fiscalização tem papel fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores e da própria população.
Segundo o Crea Paraná, de 2017 até agora, quase 2.650 empresas se registraram depois das fiscalizações. Apenas em 2021, foram mais de 150 regularizações.