Se 2020 foi um ano difícil para todo o Mundo, literalmente. Imagine para quem tem vinte e poucos anos e se formou em medicina justo em meio a uma pandemia, com o sistema de saúde no limite e uma necessidade crescente de médicos em todas as regiões do país. E se os desafios foram sendo superados um após o outro. O que dizer desse grande desafio que vem agora, depois de um último ano de curso que funcionou como uma espécie de teste final para a profissão que escolheram.

E coube à formanda Camila Bobato Lara ser a oradora da turma 68 do curso de medicina da UEL. Foram menos de 15 minutos, mas as palavras da jovem médica, depois de seis anos de muitos desafios e de um 2020 sem igual, emocionaram colegas, professores e convidados que participaram da formatura online.

Em entrevista à CBN Londrina, a médica recém-formada diz ter sido uma honra ser a oradora da turma e que apesar de online, a emoção da cerimônia foi a mesma. Passou um filme de seis anos pela cabeça, ela diz, na hora de escrever o discurso.

Já aprovada para residência em clínica médica na USP, ela afirma estar pronta, fala em missão, e diz que, apesar do frio na barriga, a partir de 1º de março vai estar na linha de frente da Covid da maior cidade do país.

Além de Camila Bobato Lara, outros 71 novos profissionais se formaram na turma 68 de medicina da UEL.