O balanço das atividades do primeiro semestre da GM e da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil foi divulgado pela Secretaria de Defesa Social nesta quinta-feira. Em relação ao Grupo de Comunicação e Monitoramento, responsável pelas emergências que chegam ao 153 da Guarda Municipal e ao 199 da Defesa Civil, foram mais de 12.300 ligações, a grande maioria da área urbana. E de acordo com o setor de Estatística da pasta, mais de 4.100 se transformaram em boletins de ocorrência.

No caso dos chamados registros de patrulhamento preventivo e dos pontos base, quando a viatura faz abordagens, foram pouco mais de 30 mil registros em seis meses. A GM também abriu no período mais de 1.100 boletins de ocorrências nos prédios públicos.

No primeiro semestre os guardas municipais registraram ainda 86 boletins relacionados ao consumo e tráfico de drogas e apreendeu mais de 67 quilos de entorpecentes. Também foram cumpridos 18 mandados de prisão e 14 veículos foram recuperados.

Até o fim de junho, a GM recebeu 321 chamadas relativas à Patrulha Maria da Penha. Sendo 222 para situações em que a mulher tinha medida preventiva. No total, foram 136 boletins de ocorrência por descumprimento de decisão judicial e 81 por agressões e outras situações de violência.

A Guarda Municipal registrou ainda 85 infrações à lei seca no semestre, número que representa uma queda de quase 70% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram 274 multas.

Entre janeiro e junho, a Guarda Municipal recebeu quase 4 mil denúncias, pelo 153 ou pelo whatsapp, relativas a descumprimento dos decretos da pandemia. Pouco mais de 3.300 foram atendidas pela GM e quase 650 encaminhadas a outros órgãos. Foram lavrados ainda 864 termos de constatação, sendo que pouco mais de 300 foram para pessoas sem máscara; 221 para estabelecimentos abertos fora do horário e 79 para festas e eventos, além de 65 para bares com irregularidades.

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o secretário Municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, afirmou que foi um semestre de muito trabalho, em grande parte pela resistência de uma parcela da sociedade em cumprir as medidas estabelecidas pelos decretos estaduais e municipais.

A central da GM registrou ainda pouco mais de mil ligações por engano e cerca de 400 trotes. Juntas, elas representam mais de 11% do total de chamadas recebidas em todo o semestre. Número que já chegou a ser de 20% e que, de acordo com Pedro Ramos, teve como motivo principal da queda a instalação de um equipamento que identifica a origem da ligação.

Outra novidade foi o chamado “botão do pânico”, que é controlado pela central de emergência da Guarda e tem como objetivo proteger as mulheres vítimas de violência nos casos mais graves. O convênio do porte de armas com a Polícia Federal também foi renovado por mais dez anos.

No primeiro semestre, a Defesa Social concluiu ainda a primeira fase do projeto que conectou os alarmes instalados nas escolas municipais à central da GM. O que segundo a Secretaria ajudou na redução das ocorrências nas unidades de ensino.

Em relação à Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, foram atendidas 174 ocorrências no primeiro semestre, principalmente de quedas de árvores e alagamentos. Foram ainda 36 vistorias em casas, estabelecimentos e até obras públicas, para identificar, por exemplo, riscos de desabamento.