Depois de Ação Civil Pública prefeitura de Londrina inicia projeto com crianças de quatro anos de idade no contraturno
O projeto inicial atende apenas 30 crianças que vivem em vulnerabilidade social.
Em agosto, uma Ação Civil Pública motivada por uma decisão da Prefeitura de Londrina de ofertar, a partir deste ano, apenas vagas em período parcial aos alunos do nível 4 da educação infantil pede o retorno da educação em tempo integral para as crianças de quatro anos matriculadas na rede municipal.
Na Ação, a Promotoria também pedia que a Prefeitura apresentasse, em um prazo de 30 dias, um plano de reordenamento para que, a partir de 2019, fosse retomada no Município a educação em tempo integral. Outra possibilidade apresentada pelo MP, foi a matrícula das crianças em instituições particulares. Todos os pedidos foram negados pela justiça.
A juíza Camila Tereza Cardoso, da Vara da Infância e da Juventude, aceitou apenas o pedido para a criação de um projeto de contraturno escolar e deu um prazo de 30 dias para que a medida seja implementada pela Prefeitura, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
O prazo venceu e a prefeitura iniciou um trabalho de contraturno com crianças de baixa renda.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação iniciou em setembro, projeto para atendimento de 30 crianças de 4 anos em situação de vulnerabilidade no horário inverso à escolaridade.
O projeto está sendo realizada de forma experimental e inédita em espaço alternativo e adequado, no Jardim Santa Fé, atendendo as crianças matriculadas no pré quatro - P4 dos Bairros Marabá, Monte Cristo e Santa Fé.
A Secretaria disponibilizou pedagogas, materiais pedagógicos e de expediente. O projeto tem a parceria com a Secretaria de Assistência Social que forneceu a alimentação. Participam também a Secretaria de Cultura e a Fundação de Esportes. A proposta da Secretaria de Educação é avaliar os resultados do projeto em dezembro deste ano, para ver da possibilidade de expandir o número de atendimento em 2019.