O diretor regional do Depen, Reginaldo Peixoto, disse, em entrevista à CBN nesta quarta-feira, que são infundadas as denúncias de maus tratos feitas pelas presas do 3º Distrito Policial de Londrina. No final do mês passado, o Centro de Direitos Humanos repassou à reportagem que as detentas estariam sendo proibidas de falar com os advogados. Outra reclamação envolveu o suposto racionamento de água dentro da carceragem. Peixoto garantiu que nenhuma das duas situações é verdadeira, e que, nos últimos dez dias, 23 advogados visitaram o distrito para atender as presas.

O diretor regional do Departamento Penitenciário do Governo do Estado argumenta que, na avaliação, as reclamações foram feitas em represália a uma ação interna que, nas últimas semanas, passou recolhendo celulares, cigarros e utensílios de cozinha da carceragem.

Peixoto destaca, ainda, que o Depen tem trabalhado para humanizar o ambiente utilizado pelas presas, oferecendo oficinas, estudos e atividades que podem fazer com que elas diminuam as penas a serem cumpridas. Outra melhoria, segundo ele, é a ampliação do número de vagas na unidade. Atualmente, a carceragem, que tem capacidade máxima para cinquenta mulheres, é ocupada por quase cem detentas.