Nossa reportagem teve acesso a Ação Civil Pública de Responsabilidade por Ato de Improbidade Administrativa, do Ministério Público, contra o Diretor-Geral do Instituto de Criminalística do Paraná, Daniel Felipetto. 

Na ação do MP consta que a conduta do então Diretor-Geral do Instituto de Criminalística do Paraná, com ocupação em Londrina, teria emitido parecer técnico particular em um laudo penal de maio de 2010. O laudo teria sido usado para rebater investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco sobre ações que favoreciam o Diretor-Geral do Instituto. Consta ainda, na ação penal, que os agentes públicos, investigados por suposta prática do crime de concussão, tinham sido submetidos a gravações de áudio, realizadas por um gravador portátil, a fim de que fossem registradas conversas entre os agentes e as vítimas dos crimes em tese praticados. A degravação do áudio foi realizada por servidores da Polícia Civil do Paraná.

O diretor do Instituto já havia sido investigado em duas operações do ano passado, acusado de esconder materiais de investigações em uma sala. Além de ter comprometido a investigação Quadro Negro, apura desvios de verbas públicas.

Nossa reportagem entrou em contato com Daniel Felipetto, mas ele não quis atender nossa reportagem. 

A Secretaria de Segurança Pública do Estado por meio de nota informou que não vai se antecipar em um posicionamento antes da Justiça julgar.