SEGUNDA, 15/04/2024, 14:10

Docentes da UTFPR entram em greve em todo o estado a partir desta segunda-feira (15)

Além dos professores da Tecnológica de Londrina e outros 12 campi do Paraná, UFPR também aderiu à paralisação por tempo indeterminado 

Começou nesta segunda-feira (15) a greve dos professores dos 13 campi da UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, o ANDES-SN. A maior parte dos professores do campus de Londrina aderiu à greve. Os que decidiram não cruzar os braços, estão dando aulas normalmente.

A categoria reivindica recomposição salarial de 22,71% e não aceita o reajuste de 0% proposto pelo governo federal. O presidente da seção sindical dos Docentes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Edson Fagundes, explicou que o sindicato está cobrando que o governo cumpra o reajuste oferecido anteriormente em alguns auxílios como auxílio creche, auxílio saúde e auxílio alimentação.

O movimento pede a unificação das carreiras de docentes de Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Os professores da UTFPR também reivindicam investimentos na estrutura da universidade e novas contratações de técnicos-administrativos e docentes. De acordo com Fagundes, ainda não é possível mensurar a adesão à greve no Paraná.

Os docentes da UFPR - Universidade Federal do Paraná também deflagraram greve nesta segunda-feira (15). Já os professores do Instituto Federal do Paraná (IFPR) estão em greve desde 25 de março. Os servidores técnico-administrativos dessas instituições estão em greve desde o dia 11 de março.

A reitoria da UTFPR divulgou uma nota sobre a greve: “Em respeito à lei, a gestão da Reitoria da UTFPR não medirá esforços para preservar os servidores que optarem por aderir à greve em questão, sem constrangê-los e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção das atividades essenciais para o funcionamento da Universidade.”

Sobre o calendário acadêmico, a reitoria informou que os docentes que aderiram à paralisação, futuramente poderão repor suas aulas para não ocorrer prejuízo aos alunos. Já os professores que não fizeram adesão à greve podem continuar ministrando aulas e registrando os lançamentos normalmente conforme plano de aula já definido no início do semestre letivo.

Por Juliana Takaoka

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